terça-feira, 8 de maio de 2012

O8/05 ou 09/05 quando foi que Gilles Villeneuve morreu?
Bom e difícil falar de ídolo como Gilles Villeneuve ; Lembrar dele de Dijon e clássico afinal aquelas voltas com Arnoux foi o supra sumo de habilidade e lealdade se fosse outro tinha jogado no paredão sócio!!!Mas Gilles tinha acima de tudo lealdade a o seguinte lema:ele dizia ser Campeão da Formula 1 uma conseqüência da realização de um bom trabalho. Para um bom piloto o importante era acelerar o máximo que pudesse, correndo tantos riscos quantos fossem necessários. esse era Gilles!!!
É engraçado que, mais de trinta anos após o acontecimento, se fala mais de uma disputa pelo segundo lugar entre o francês René Arnoux e o canadiano Gilles Villeneuve do que uma vitória histórica para o automobilismo, pois falamos da primeira vitória da Renault na Formula 1 e a primeira de um motor Turbo. Quanto a Batalha de Dijon prefiro usar uma frase que li uma vez" dia 1º de julho é o "Dia de São Gilles e São René" no "calendário liturgico" da Formula 1" Pois e algo que somente Gilles podia nos dar algo assim!!! Mais ai teríamos o domingo de Donington e outros grandes domingos onde víamos grandes batalhas!!!"Gilles Villeneuve e René Arnoux disputaram a segunda posição como se o amanhã não existisse. O estilo sempre agressivo e louco do canadiano, combinado com outro "pé pesado", como era o piloto francês, era um cocktail pronto a explodir. Isso aconteceu, qual combinação astronómica, na tarde do dia 1 de Julho de 1979."
bom vou postar algo que achei na net sobre a conversa sobre Gilles e Arnoux:“Depois do pódio em Dijon-Prenois (Gilles ganhou a disputa com Arnoux pelo segundo lugar por 240 milésimos de segundo), fomos para a sala de imprensa e assistimos várias vezes a nossa batalha junto dos jornalistas”, O vencedor foi Jean-Pierre Jabouille, da Renault. “Rimos muito, todos.” Contou mais: “Eu via as manobras e dizia a ele, olha onde você colocou as rodas, Gilles. Se eu freasse você decolaria. E na sequência era a vez de Gilles apontar que, se desejasse, seria a minha vez de sair da pista. Aquela luta só foi possível, quero dizer nenhum dos dois morreu, porque Gilles era um piloto que você podia confiar. E pelo que compreendi ele também sabia que eu manteria a luta naquele nível de isenção. Foi a batalha mais limpa que já vi na Fórmula 1. E não me supreendi por conhecer Gilles, talvez o ser humano mais autêntico que conheci.” Outro parêntese meu: vocês prestaram atenção? Arnoux e Gilles foram para a sala de imprensa por saber que lá poderiam assistir às imagens da luta entre ambos. Sentaram-se junto dos meus colegas, conheço gente daquela época na ativa, ainda, e discutiram as cenas impressionantes da Ferrari e a Renault tocando rodas várias ocasiões.Arnoux na saída da sala disse: Perdi para o melhor e maior piloto do mundo !!!! Pena que hoje é proibido ser espontâneo na Fórmula 1.
Enzo Anselmo Ferrari, fundador da Scuderia di Maranello, escreveu em seu livro Piloto, Che Genti: “Convivi com várias tragédias na minha vida. Essa (morte de Gilles) está dentre as mais difíceis de aceitar”. Ferrari o amava profundamente. “Tem o que mais aprecio num piloto, a grinta (gana de vencer).” Dentre os tifosi, ficou imortalizado também: “Gilles não corre para si, mas para nós”.
O canadense amava voar com seu helicóptero. “Vinha de Mônaco (onde residia) e antes de pousar em Fiorano costumava sobrevoar Maranello (separada por uma rua de Fiorano) para avisar aos fãs que chegara”, lembrou o responsável pelo circuito de 1975 a 2000, Giorgio Ferri, para a imprensa italiana. Ferri ouviu de Gilles frases do tipo: “Preciso dos cavalos atrás de mim como o ar que respiro”.
QUEM FOI GILLES Joseph Gilles Henri Villeneuve nasceu no Canadá em 1950, na cidade de Quebec. O rapaz iniciou sua carreira com 25 anos em 1975. Ele teve uma breve participação vitoriosa num campeonato local de snowmobile (moto de neve). Nos anos seguintes foi campeão na Fórmula Atlantic canadense e norte-americana. Ainda em 1977, numa corrida que ele participou, estava presente o atual campeão da época da Fórmula 1, James Hunt. Villeneuve impressionou a todos por vencer esta prova, deixando para trás até mesmo o próprio James. Esta façanha lhe rendeu um convite para participar no GP de Silverstone, pilotando o 3º carro da McLaren. Mesmo usando um carro da equipe de 1974, Gilles conseguiu largar em nono, mas terminou a corrida na décima primeira posição, por ter problemas mecânicos. A equipe não mais o convidou para participar em corridas, porém, seu estilo arrojado lhe rendeu um contrato com a Ferrari ainda em 1977. Gilles Villeneuve na Ferrari Desde que entrou no automobilismo, Gilles mostrava ser um piloto talentoso, afinal, ao contrário da maioria que iniciou no kart, ele iniciou numa categoria que pouco tem haver com a Formula1. Contudo, foi em seus anos na Ferrari, que o piloto mostrou que seria um dos melhores pilotos da história. Gilles era corajoso, rápido e agressivo. "Ele era um bocadinho maluco, mas certamente um fenômeno" relatou Nelson Piquet, contemporâneo de Gilles Villeneuve. "Não tenho duvidas nenhumas, GV [Gilles Villeneuve] era anormalmente valente. Numa competição direta era o maior sacana que eu conheci, mas totalmente justo. Era um piloto gigantesco”, concluiu Keke Rosberg. Estas características lhe rendiam muitos acidentes. "O homem é uma ameaça pública”, revelou outro grande piloto de sua época, Ronnie Peterson. Um dos piores foi no GP do Japão o qual ele bateu exatamente em Ronnie Peterson. Seu carro foi lançado para fora da pista atingindo dois espectadores que estavam num local que não se permitiam pessoas. Obviamente, estes dois indivíduos morreram. Sua 1º vitória ocorreu num circuito que estreou em 1978: O GP do Canadá. Em 1979 a dupla de pilotos Gilles Villeneuve e Jody Scheckter garantiram o título de construtores para a equipe. Jody foi campeão e ele foi vice com 3 vitórias. Surge uma rivalidade que resultou em morte!
Gilles havia conquistado mais vitórias e a Ferrari estava no topo entre as melhores. Em 1982 ele era o favorito ao título. Porém, a equipe havia contratado o Frances Didier Pironi e não lhe foi explicado claramente esta posição de Gilles. Didier e Gilles moravam em Monte Carlo. Além de viajarem juntos, Didier costumava passear de barco com Gilles e sua família, em seus momentos de lazer. Portanto, pareciam ser bons amigos. Mas de uma hora para outra, um fato mudou a história drasticamente. No GP de San Marino, Villeneuve era o líder da corrida e Pirone estava em 2º. A equipe havia dado a ordem de manter as posições. Entretanto, Pirone descumpriu o acordo e ultrapassou seu companheiro no final da corrida, vencendo o GP. Esta atitude gerou inimizade o que resultou numa forte rivalidade entre os dois. Por este motivo, havia rumores que Villeneuve abandonaria a Ferrari para correr pela Williams no ano seguinte, pois este se sentia traído por amigo. Villeneuve e Didier em San Marino Esta rivalidade terminou de um modo trágico. Na sessão de classificação do GP da Bélgica, Gilles queria de qualquer jeito ficar a frente de Didier e em sua última volta classificatória, ele cruzou com um carro da equipe March que estava mais lento e um erro de calculo do piloto da Ferrari fez com que os carros se tocassem, roda com roda. O carro dele decolou e capotou por várias vezes no chão. O impacto foi tão forte, que partiu o cockpit de sua Ferrari no meio e ele foi arremessado violentamente para fora do carro. O piloto da March, nada sofreu com este acidente. Obviamente, Gilles Villeneuve morreu na hora. Este jovem piloto tinha tudo para ser pelo menos um dos maiores pilotos de todos os tempos. Mas assim como muitos outros não teve tempo para mostrar o que ele seria capaz.
Em 8 de maio de 1982, nos momentos finais dos treinos de classificação para o GP da Bélgica, Villeneuve não aceita de forma alguma ser batido por seu companheiro de equipe, o francês Didier Pironi, no grid de largada. Ambos estavam brigados desde a corrida anterior, em Ímola, por causa de um acordo selado para que não houvesse disputa entre os dois e que fora quebrado. Decidido a mudar o desfecho dos treinos, Villeneuve tenta a todo custo bater o tempo de Pironi. Na saída da curva Eerste Linkse, o piloto canadense encontra a March 821 do alemão Jochen Mass andando lentamente na pista, toca em sua roda traseira direita e dá início a uma série assustadora de capotagens. No último giro, Villeneuve é arremessado para fora do carro rumo às telas de proteção do circuito e com o banco preso ao seu corpo pelo cinto de segurança. O socorro é imediato. Os médicos tentam reanimá-lo a todo custo com massagens cardíacas e respiração boca-a-boca, sem sucesso. O piloto é transferido para o hospital local, com sérias lesões cervicais. Horas depois, o mundo recebia a notícia que mais se temia: Gilles Villeneuve estava morto
Se alguém hoje analisar os números de Villeneuve na Fórmula-1 sem ter presenciado ou assistido parte de sua atuação nas pistas, poderá cometer certa injustiça na avaliação. Afinal, foram apenas 67 GPs disputados, nenhum título mundial e seis vitórias - um número considerado muito baixo para os padrões de hoje e até mesmo naquela época. O fato é que, para Villeneuve, isso pouco importava. Até mesmo a conquista de um campeonato, que nunca veio, ele dizia ser uma conseqüência da realização de um bom trabalho. Para um piloto com seu estilo, o importante era acelerar o máximo que pudesse, correndo tantos riscos quantos fossem necessários. E foi justamente essa maneira de viver e pensar que, por ironia, acabaria repentinamente com a trajetória de um piloto que sabia transformar talento em arte.O bg Gilles !!!!

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